Benfica investe no mercado

Os encarnados foram a equipa portuguesa que mais dinheiro gastou neste defeso, em busca de novos reforços para a temporada 07/08. Com a continuação de Fernando Santos no comando técnico da equipa, o Benfica aposta em grande nesta época ao gastar cerca de 13 milhões de euros em contratações. A mais sonante é, com certeza, a do avançado paraguaio, Cardozo que deixou o Newell´s Old Boys por 9 milhões de euros, tornando-se a segunda transferência mais cara da história do clube da Luz. O ponta-de lança de 24 anos chegou para substituir Miccoli, que regressou à Juventus após empréstimo de duas épocas, e poderá fazer dupla com outro reforço sul-americano, o argentino Bergessio(ex-Racing Avellaneda) . Assim e se o Benfica apostar no 4-4-2, modelo preferido do técnico, a dupla de ataque será disputada pelos dois sul-americanos, e ainda por Nuno Gomes ou Mantorras, que permanecem na equipa. No entanto, a utilização do 4-3-3 será também outra opção a considerar, num sistema composto por dois extremos e um ponta-de-lança, em que o reforço Fábio Coentrão (ex-Rio Ave) poderá ter grande importância pois ele e Simão dariam mais velocidade e técnica às alas, que aliás foi o principal ponto forte dos encarnados na época transacta. Com este sistema o Benfica utilizaria apenas um ponta-de-lança, que seria ou Nuno Gomes ou Cardozo, verdadeiros homens de área, já que os outros atacantes Bergessio e Mantorras, são jogadores mais móveis, inadequados a este modelo de jogo. No meio campo destaca-se o regresso de Manuel Fernandes à equipa após uma época na Premier League, dividida entre Portsmouth e Everton, que será bastante útil não só pelo excelente momento de forma que atravessa, mas também para reforçar o sector defensivo, que à excepção de Petit, se encontrava algo frágil. Na defesa os encarnados reforçaram se com os centrais possantes Zoro(ex-Reggina) e Sretenovic( ex-Rad Belgrado), para cobrir a possível saída de Luisão para a Juventus, que sendo umas das principais referências do plantel faria bastante falta aos benfiquistas, que já na última época demonstraram fragilidade no sector mais recuado.