Simão Sabrosa: seis anos de vermelho
Para quase toda a gente, a saída de Simão sempre parecera inevitável e, apesar da insistência do Benfica em manter a estrela da companhia, o português não tardaria a abandonar o clube da Luz, que se tornou, depois de seis temporadas a servir o Benfica, o seu clube do coração, segundo o próprio.
Pois bem, o dia 26 de Julho de 2007 vai ficar na memória de todos, e, sobretudo na do próprio Simão, como o dia em que saiu do clube da Luz, em direcção a uma outra luz, a que indica o caminho do estrelato enquanto jogador. No Benfica, o seu sucesso foi muito depois de impressionar o futebol português e mundial, mas o extremo já , desde algum tempo, que procurava integrar o plantel de uma equipa com as mesmas ambições do Glorioso, e que, ao mesmo tempo, estivesse envolvida numa das principais ligas do mundo, como é o caso da espanhola, ou mesmo da inglesa, pois, ainda há pouco tempo, era o reforço pretendido por emblemas ingleses, casos de Liverpool, que chegou a fazer ofertas astronómicas pelo seu passe, e Chelsea, que sempre manifestou um interesse secreto pelo internacional português.
A sua carreira profissional iniciou-se bem cedo, em 1997, ao serviço do Sporting, onde tinha feito a escola. Rapidamente, e muito devido ao seu grande talento, chamou a atenção dos colossos europeus, e depois de boas exibições e alguns golos na liga portuguesa, deu um salto de gigante para o também gigante Barcelona, que o acolheu de 1999-2001, e onde, apesar de nunca se ter, verdadeiramente, afirmado, alinhou em 46 partidas, marcando por 3 ocasiões. Um dos golos terá, certamente, ficado na memória de muitos, ou não tivesse sido ele marcado frente ao grande rival, Real Madrid.
Como apenas teve relativo sucesso o "Barça" abriu-lhe as portas a uma possível "mudança de ares", e foi então que o Benfica, na contratação mais cara da sua história trouxe o jogador que viria a tornar-se numa das maiores figuras do clube e, inclusivé, do f
utebol português. Participou em 230 jogos, tendo atingido uma impressionante marca, para um extremo, de 95 golos com a camisola das águias. Após a sua chegada ao Benfica, rapidamente se impôs e conquistou a massa associativa e todos os adeptos de bom futebol; não demorou a ser eleito como capitão do plantel benfiquista, que se rendeu à sua "arte" durante seis épocas seguidas. A sua influência foi enorme, já que quando não jogava, a equipa ressentia-se sempre. Vai deixar muitas saudades em Portugal, mas todos nós torceremos pelo seu sucesso por esse mundo fora, esperando que conquiste muitos títulos e fãs por todo o mundo. O seu substituto já vem a caminho, mas, provavelmente nunca irá conseguir superar o Simão que iludia toda a defesa com as suas fintas inconfundíveis e quase sempre perfeitas, impossíveis de não causar ilusão ao adversário. Para trás ficam os seus grandes livres, a sua voz de comando e toda a felicidade que deu aos portugueses, muito em especial a todos os benfiquistas. Resta-nos desejar-lhe as melhores felicidades, na sua nova aventura nos "colchoneros".
A sua transferência consumou-se, já depois de os dirigentes benfiquistas terem arranjado um substituto à altura, com uma oferta final por parte do Atlético de Madrid de 20 milhões de euros em dinheiro vivo, e dois jogadores do plantel dos "rojiblancos" à escolha do Benfica, mas com a devida autorização para ir para Portugal. O atleta vai duplicar o seu vencimento e passará a auferir um ordenado de 400 mil euros por mês.
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2 comentários:
k ninguém tenha dúvidas do grande valor deste homem e jogador...é um craque dentro de campo e um Homem (com H grande) fora dele...
footballdependent.blogspot.com
Um Homem com H tão grande que prometeu 1500 € para um torneio com o seu nome na terra Natal e dinheiro népia.
Grande simulão no campo como fora dele. Grande mesmo.
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