Geovanni: aventura com Eriksson

Deixou muitas saudades no Benfica, após ter saído para o Cruzeiro a custo zero e foram muitos os momentos por que passou na Luz, uns bons, outros nem tantos. A verdade é que os benfiquistas já sentem falta do "soneca", como ficou conhecido, já que para além dos 17 golos que marcou, nos 108 jogos que realizou ao serviço das águias, muitos mais deu a marcar.

Geovanni era, no início da sua carreira futebolística, aclamado como um dos futuros grandes jogadores brasileiros. Começou no Cruzeiro, mas transferiu-se para o Barcelona, onde deu nas vistas, alinhando por 26 vezes e marcando apenas por uma única ocasião. Ainda ao serviço do Barça, foi nomeado como melhor jogador num encontro que opôs a sua equipa ao Atlético de Bilbao, subindo a sua reputação, nos 'blaugrana', em flecha.

Foi para o Benfica, onde fez o que já sabemos; por vezes acordava, e do lado direito do ataque encarnado saíam cruzamentos perigosos que resultavam em excelentes assistências, boas combinações com os outros jogadores e alguns golos, principalmente de livre directo. Apesar de algumas "sonecas", ficou na história do clube da Luz como um dos jogadores que mais títulos conquistou ao serviço do clube e que mais ajudou na conquista de outros tantos. Depois de um curto regresso ao futebol brasileiro, tem, agora, com 27 anos, finalmente a excelente hipótese de jogar numa das maiores ligas, a liga inglesa.

Vai representar o Manchester City, onde vai encontrar, como seu treinador principal, um homem conhecido de todos nós, portugueses, Sven Goran Eriksson, que já orientou o plantel do Benfica. Vai, igualmente, ser companheiro de equipa do recém-chegado Rolando Bianchi, avançado, que acaba de assinar pelo emblema de Manchester.

Depois de sair do futebol português, resta-nos vê-lo a actuar na Premier League,...