15/06/2008

Suplentes mostram porque o são...















Jogadores como Quaresma, Nani, Miguel, Hélder Postiga e não só, mostraram porque não são titulares e porque assim devem permanecer.
O jogo português foi pobre na primeira metade do jogo, tornando-se paupérrimo, à medida que o tempo aumentava e começava a escassear... Na primeira parte, Portugal ainda conseguiu criar oportunidades de golo, coisa que quase não se pode falar quanto à segunda parte, onde apenas uma bola ao poste de Nani e alguns esboços de remate furaram a barreira defensiva dos anfitriões deste europeu de futebol de 2008.
Quando do jogo suíço falamos podemos referir a enorme vontade de fazer o que, talvez por azar, não foram capazes de nos últimos dois jogos, triunfar...

Na segunda metade os suíços impressionaram ,nalgumas fases, tendo conquistado o público que , antes do início do jogo, parecia desanimado e já sem pensar noutro resultado que não a derrota, perante um adversário considerado como inacessível, como era o caso de Portugal, horas antes do apito inicial.
Pela positiva surpreendeu o meio campo da Suíça, pela sua organização, consistência, e, até, capacidade técnica e de aguanter pressão. Nomes como Yakin, responsável pelos dois golos da formação suíça, Inler, médio centro que soube, sempre, segurar a bola e, mais importante, o jogo da sua equipa e Gelson Fernandes, médio centro/defensivo. Senderos já não é surpresa, porém, soube cumprir na perfeição o seu papel e revelou-se muito influente na organização de jogo.

No lado de Portugal, pela positiva entendo a estreia de Jorge Ribeiro em campeonatos europeus, pois soube o que tinha a fazer e foi eficaz nas suas tarefas, tanto defensivas, como ofensivas; pela negativa, e como já tem sido hábito, falo de Quaresma, que apenas joga com o seu "estatuto de vedeta", e não propriamente com a sua cabeça e capacidades, as quais ninguém pode por em causa. De dizer, ainda, que o penálti assinalado contra Potugal me pareceu exagero e o que, na primeira parte, deveria ter sido assinalado a favor da formação das quinas. Isto nunca retirando o enorme mérito da selecção da casa.

Um teste muito negativo para os suplentes, que devem repensar no papel que têm, ou deveriam ter, e é um aviso muito sério para que a selecção nacional consiga enfrenter já o próximo desafio, com uma formação teoricamente muito mais forte (exceptuando a longínqua possibilidade da Austria ainda se apurar).

Parabéns à Suíça!!...
Força Portugal!!




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